Avaliações

AVALIAÇÃO PROCESSUAL DE LP
18/06
  • Gênero textual - contos do folclore brasileiro;
  • Leitura e interpretação;
  • Aspectos linguísticos- pronomes pessoais (livro - 98 e 99; caderno de atividades - 34 a 39); 
  • uso dos porquês (livro - 100 e 101; caderno de atividades - 40 e 41);
Texto da avaliação:
Sopa de pedras

Pedro Malasartes era um cara danado de esperto. Um dia ele estava ouvindo a conversa do pessoal na porta da venda. Os matutos falavam de uma velha avarenta que morava num sítio pros lados do rio. Cada um contava um caso pior que o outro:
– A velha é unha-de-fome. Não dá comida nem pros cachorros que guardam a casa dela – dizia um.
– Quando chega alguém pro almoço, ela conta os grãos de feijão pra pôr no prato. Verdade! Quem me contou foi o Chico Charreteiro, que não mente– afirmava outro.
– Eta velha pão-dura! – comentava um terceiro. – Dali não sai nada. Ela não dá nem bom dia.
O Pedro Malasartes ouvindo. Ouvindo e matutando.
Daí a pouco entrou na conversa:
– Querem apostar que pra mim ela vai dar uma porção de coisas, e de boa vontade?
– Tu tá é doido! – disseram todos – Aquela velha avarenta não dá nem risada!
– Pois aposto que pra mim ela vai dar – insistiu o Pedro. – Quanto vocês apostam?
A turma apostou alto, na certeza de ganhar. Mas o Pedro Malasartes, muito matreiro, já tinha um plano na cabeça. Juntou umas roupas, umas panelas, um fogãozinho, amarrou a trouxa e se mandou pra casa da velha. Era meio longe, mas pra ganhar aposta o Malasartes não tinha preguiça.
O Pedro foi chegando, foi arranchando, ali bem perto da porteira do sítio da velha. Esperou um tempo pra ser notado. Quando viu que a velha já tinha reparado nele, armou o fogãozinho, botou a panela em cima, cheia de água, e acendeu o fogo. E ficou o dia inteiro cozinhando água.
A velha, lá da casa, só espiando. E a panela fumegando.
E o Pedro atiçando o fogo.
Não demorou muito, a velha não aguentou a curiosidade e veio dar uma espiada. Passou perto, olhou, assuntou, e foi embora. O Pedro firme, atiçando o fogo.
No dia seguinte, panela no fogo, fervendo água, soltando fumaça. Pedro atiçando o fogo. A velha olhando de longe, lá de dentro da casa.
Até que ela não conseguiu mais se segurar de curiosidade. Saiu e veio negaceando olhar de perto. O Pedro pensou: "É hoje!".
Catou umas pedras no chão, lavou bem e jogou dentro da panela. E ficou atiçando o fogo pra ferver mais depressa.
A velha não se conteve:
– Oi, moço, tá cozinhando pedra?
– Ora, pois sim senhora, dona – respondeu o Pedro. – Vou fazer uma sopa.
– Sopa de pedra? – perguntou a velha com uma careta. – Essa não, seu moço! Onde já se viu isso?
– Pois garanto que dá uma sopa pra lá de boa.
– Demora muito pra cozinhar? – perguntou a velha ainda duvidando.
– Demora um bocado.
– E dá pra comer?
– Claro, dona! Então eu ia perder tempo à toa?
A velha olhava as pedras, olhava pro Pedro. E ele atiçando o fogo, e a panela fervendo. A velha meio incrédula, meio acreditando.
– É gostosa, essa sopa? – perguntou ela depois de um tempo.
– É – respondeu o Malasartes – Mas fica mais gostosa se a gente puser um temperinho.
– Por isso não – disse a velha. – Eu vou buscar.
Foi e trouxe cebola, cheiro-verde, sal com alho.
– Tomate a senhora não tem? – perguntou o Pedro.
A velha foi buscar e voltou com três, bem maduros.
            Pedro botou tudo dentro da panela, junto com as pedras. E atiçou o fogo.
            – Vai ficar bem gostosa – disse ele. – Mas se a gente tivesse um courinho de porco...
            – Pois eu tenho lá em casa – disse a velha. E foi buscar.
            Couro na panela, lenha no fogo, a velha sentada espiando. Daí a pouco ela perguntou:
            – Não precisa pôr mais nada?
            – Até que ficava mais suculenta se a gente pusesse umas batatas, um pouco de macarrão...
            A velha já estava com vontade de tomar a sopa, e perguntou:
            – Quando ficar pronta, posso provar um pouco?
            – Claro, dona!
            Aí ela foi e trouxe o macarrão e as batatas.
            O Malasartes atiçou o fogo, pro macarrão cozinhar depressa.
            Daí a pouco a velha já estava com água na boca!
            – Hum, a sopa tá cheirando gostosa! Será que as pedras já amoleceram?
            Em vez de responder, o Pedro perguntou:
            – A senhora não tem uma linguicinha no fumeiro? Ia ficar tão bom...
            Lá foi a velha de novo buscar a linguiça.
            Cozinha que cozinha, a sopa ficou pronta. Malasartes então pediu dois pratos e talheres, a
velha trouxe.
            O Pedro encheu os pratos, deu um pra ela. Separou as pedras e jogou no mato.
            – Ué, moço, não vai comer as pedras?
            – Tá doido! – respondeu o Malasartes. – Eu lá tenho dente de ferro pra comer pedra?
            E tratou de se mandar o mais depressa que pôde. Foi correndo pra venda, cobrar o dinheiro da aposta.
                                                                                 
Contos populares para crianças da América Latina.









AVALIAÇÃO SÍNTESE DE LP
Data: 03/05 - 6 ª feira

TEXTOS PARA A AVALIAÇÃO SÍNTESE
  • Leitura e interpretação;
  • Características de texto narrativo;
  • Características de poema e limerique;
  • Artigos definidos e indefinidos;
  • Adjetivos;
  • Classificação da palavras quanto à sílaba tônica;
  • Tempos verbais;
Estudar pelo caderno, pelo caderno de atividades, pelas fichas e pelo livro didático;





  • Avaliação processual - dia 03/04.
  • Gênero textual narrativa de aventura.
  • Tempos verbais;
  • Artigos;
  • Substantivos;
  • Adjetivos;
  • Classificação da palavra quanto à sílaba tônica;
  • Estudar pelo caderno, pelo caderno de atividades e pelo livro didático;


Link para o Texto da Avaliação processual de Lp

6 comentários:

  1. oi Silvana consegui entrar no blog

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Silvana pode colar a letra do poema no caderno?

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  4. Oi Silvana,pode por o texto que vai cair na prova por favor?

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  5. Silvana,na sala do 4anoA vc falou q a prova ia ser 2/10,mas aq no blog tá escrito q vai ser dia 18/06 não entendi

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